A Vale que destrói vidas, rios e vales

TRÊS ANOS DEPOIS DA RUTURA DA BARRAGEM DE MARIANA,
O MAIOR DESASTRE AMBIENTAL NO BRASIL, UMA OUTRA BARRAGEM ENTROU EM COLAPSO PROVOCANDO DEZENAS DE ÓBITOS, DE FERIDOS E CENTENAS DE DESAPARECIDOS!

O rompimento da barragem Mina do Feijão,
situada em Brumadinho, Minas Gerais, que
deixou mortos, feridos e desaparecidos,
afeta em cheio a imagem da empresa
de mineração Vale do Rio Doce
cuja presidência não aprendeu
as muitas lições ministradas
pela barragem de Mariana.

Este novo desastre, interrompe
uma onda de boas notícias para a Vale,
pois as ações da empresa vinham subindo
de valor desde o início do corrente ano de 2019.
No início do mês em curso, previa-se que a
mineradora atingiria brevemente o valor
invejável de 100 bilhões de dólares

Para quem tem tanto valor de mercado,
o prejuízo com uma barragem que estoura,
não deve passar de 3% do valor total da empresa.
Este cálculo materialista desconsidera os danos
humanos e ambientais sofridos por muitas
famílias, pela fauna, pela flora, pelos
cursos dágua, agricultura, pelas
criações de aves, caprinos,
ovinos e bovinos, bem
como instalações
e moradias.

Várias fontes
confirmam que o
alarme, que deveria ter
tocado, no momento em que
a barragem da Mina do Feijão cedeu,
não foi acionado impedindo que os planos para evacuação pudessem ser ativados.

Mesmo após o desastre da barragem de Mariana,
o Brasil mantém uma estrutura precária que
não atende à fiscalização de suas barragens.

Dados do Relatório de Segurança de Barragens,
publicado no ano passado, apontam que a
Agência Nacional de Mineração (ANM) é
responsável pela fiscalização de 790
barragens de rejeitos, espalhadas
pelo país, enquanto a Agência
Nacional de Água (ANA)
compila informações
dessas barragens.



O cenário nacional das barragens é marcado por relaxamento e informalidade!

O Brasil possuía, até dezembro de 2017, nada menos que 24.092 barragens cadastradas.

Do total de barragens, apenas 13.997 (ou 58%) possuem algum tipo de ato de autorização.

Por informações de órgãos reguladores, 4.510 barragens (ou 18,7% do total)

submetem-se à Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB).


ANM, ANA, PNSB, bem como outras siglas pertinentes a proteção do meio ambiente, já dão uma clara ideia dos incompetentes cabides de empregos federais, mantidos pelos contribuintes que ainda podem ser vítimas dos órgãos públicos criados e mantidos por políticos impatriotas e sangue-sugas do Povo ordeiro e trabalhador brasileiro.

TRÊS ANOS DEPOIS DA RUTURA DA BARRAGEM DE MARIANA, O MAIOR DESASTRE AMBIENTAL NO BRASIL, UMA OUTRA BARRAGEM ENTROU EM COLAPSO PROVOCANDO DEZENAS DE ÓBITOS, DE FERIDOS E CENTENAS DE DESAPARECIDOS!

A Vale que destrói vidas, rios e vales

{Karlos Thotta/2019}







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