
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou rumores de que pretendia deixar a pasta, e afirmou nesta quinta-feira (2), em coletiva de imprensa, que não pedirá demissão do ministério. Ele rechaçou os boatos de que teria pedido demissão ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e garantiu que continuará à frente da pasta. Em sua fala, o ministro afirmou que há uma “indústria de boatos” que tenta desestabilizar o governo.
“Eu não pedi demissão, nem vou pedir demissão. Estarei aqui no Ministério da Saúde ate o dia que o Presidente da República entender que eu sou útil à nação brasileira”, afirmou o ministro, em entrevista à imprensa, nesta quinta-feira (2). “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, completou, se referindo ao jargão que popularizou com Bolsonaro.
A informação de que Queiroga teria pedido para deixar o posto foi publicada pelo site O Bastidor, também nesta quinta. “Não sei a quem interessa essa indústria de boatos, de fake news. Somente para tentar desestabilizar o governo, inventando divisões no Ministério da Saúde”, criticou.
Ao informar a sua permanência no Ministério da Saúde, Queiroga ressaltou o avanço do processo de vacinação contra a covid-19 no país, que de acordo com ele possibilitou a queda no número de casos e de óbitos pela doença, bem como diminuiu a menor pressão sobre os hospitais.
“Assumi o ministério há pouco mais de cinco meses numa situação sanitária extremamente difícil provocada pela pandemia da covid-19, e, com o apoio de todos os ministros, com as orientações do presidente da República, hoje empreendemos uma das campanhas de vacinação contra a covid-19 mais bem sucedidas do mundo. Vamos vencer a pandemia”, disse.
‘Passaporte da vacina’
Questionado por repórteres sobre a ideia da criação de um “passaporte da vacina”, Queiroga afirmou que, assim como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é contrário à ideia. Segundo o ministro, os comprovantes seriam “inúteis”.
“São passaportes inúteis, até porque a população brasileira acima de 18 anos vai estar vacinada com a primeira dose agora em setembro e com a segunda dose no final de outubro”, analisou.
Com WS COM